Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Mortes

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

CARLO OLIVIERO RONCORONI - Aos 71. Deixa filha e dois netos. Cemitério Morumby.

CARLOS RONCON - Aos 65, casado. Deixa cinco filhos e netos. Cemitério de Cajamar.

ISSA AHMED MOHAMED ESBER MOUHI - Aos 80, casado com Bahia Martins Mohamed. Deixa filhos. Cemitério Congonhas.

7º DIA

HELENA ZAIDAN ASSAD CALUX - Amanhã, às 17h30, na igreja N. Sra. do Carmo, r. Brás Cubas, 163, Aclimação.

Sebastião Hermano Leite Cintra - Amanhã, às 18h30, na Igr. de N. Senhora do Brasil, Jardim Paulista

MOACYR OLIVEIRA DA SILVA - Hoje, às 17h, na paróquia Sagrado Coração de Jesus, r. Murilo Furtado, 686, Jaçanã.

2º ANO

ANA MARIA MARQUES - Hoje, às 7h30, na paróquia S. Pedro Apóstolo, r. Ibitinga, 838, V. Oratório, Mooca.

ANAHID CHEKERDEMIAN POLADIAN (1923-2013)

A filha de armênios e seus filhos

Quando o primeiro filho entrou em direito, Anahid Chekerdemian Poladian fez festa. Quando o filho elegeu-se presidente do centro acadêmico, Anahid fez outra festa. E quando o filho finalmente se formou no Mackenzie, Anahid organizou mais uma festança, agora para 1.500 convidados.

Quem lembra de tanta comemoração é o (festejado) filho Manoel, que acabou se tornando professor de direito. Segundo ele, a mãe dedicou a vida aos filhos, que ela queria ver formados e unidos.

De família armênia, nasceu em Beirute, no Líbano, poucos anos depois do genocídio levado a cabo pelos turcos na terra de seus pais. Aos dois anos, veio com a família para o Brasil. Os pais foram comerciantes que se aventuram por Marília (SP) antes de se estabeleceram na capital paulista.

Em São Paulo, conheceu na comunidade armênia o marido, Valtevar Manouc Poladian. Casaram-se em 1942.

Por um tempo, ajudou o companheiro, fotógrafo, no trabalho. Valtevar registrava cerca de cinco casamentos por sábado em São Paulo. Segundo o filho, não havia ninguém na cidade nos anos 40 que tivesse casado e que não possuísse uma foto feita por seu pai.

O marido teve ainda uma representante de materiais fotográficos na avenida Cásper Líbero, no centro da capital. Depois de 1974, quando Anahid ficou viúva, o negócio fechou.

Ela optou por não se casar novamente por fidelidade a Valtevar, como lembra o filho.

É descrita como sábia e pacificadora quando havia alguma divergência na família.

Anahid morreu na sexta (19), aos 89, após sofrer um infarto. Teve quatro filhos, nove netos e dez bisnetos.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página