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Abel Augusto Guanaes Simões Fragata (1957-2013)

Fotógrafo e analista de sistemas

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

Antes de ganhar uma Pentax da namorada, Abel Fragata pensava em estudar agronomia e arrumar algum pedaço de terra para cuidar.

Nascido em Garça, no interior de São Paulo, era filho de um agrônomo e de uma professora. O pai, quando tinha 33 anos, morreu num acidente, e a mãe decidiu se mudar para a capital com os filhos. Abel tinha apenas três anos.

Na época em que estudava no Etapa, conheceu a mulher, Marcinha. Ela lembra que o marido chegou a começar os cursos de comunicação e linguística, sem conclui-los. A câmera que ela lhe deu durante o namoro mudou sua vida.

Abel entrou como estagiário na agência de publicidade DPZ e por lá ficou cerca de dez anos, trabalhando com fotografia. Depois, abriu um estúdio com sócios, o +Zoom.

Montaria outro, sozinho, o Abel Fragata Estúdio Fotográfico. Mas, com a chegada das câmeras digitais, o mercado passou por mudanças, e manter o negócio tornou-se difícil.

Em 2007, mudou definitivamente de área, ao se formar em análise e desenvolvimento de sistemas. Prestou serviços para empresas de engenharia e trabalhou por três anos no Metrô. Continuou fotografando, mas como hobby.

Foi muito paparicado, como lembra a irmã Cássia, por ter passado a vida rodeado de mulheres (mãe, duas irmãs, mulher, duas filhas, uma neta e quatro cunhadas). É descrito como bem-humorado. Adorava ouvir samba e cozinhar.

Há sete anos, teve câncer de garganta, que superou. Morreu na quinta (25), aos 55, devido a outro, no esôfago. A missa do sétimo dia será hoje, às 12h, na paróquia N. Sra. do Perpétuo Socorro, São Paulo.


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