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Casal é suspeito de sequestrar a filha biológica de 8 anos

Polícia acredita que ela foi levada por dominicanos, que perderam sua guarda após condenação por tráfico

Ida vivia com família adotiva em MT desde 2006; casal também é acusado de sequestrar o outro filho, em 2010

RODRIGO VARGAS COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM CUIABÁ

Os pais biológicos de uma menina de oito anos, sequestrada na casa da família adotiva no dia 26, em Cuiabá (MT), são procurados como principais suspeitos do crime.

Os dominicanos Pablo Escarfulleri, 46, e Elida Feliz, 35, perderam a guarda de Ida Verônica Feliz depois de condenados por tráfico internacional de drogas, em 2007. A garota, porém, já vivia com os pais adotivos desde 2006.

O casal também é apontado como responsável pelo sequestro e desaparecimento de seu outro filho, Pietro, também entregue à guarda de uma família adotiva. O caso ocorreu em 2010, em Tubarão (SC), e o menino, com quatro anos à época, jamais foi localizado.

Embora já tenha pedido ajuda até da Interpol (polícia internacional), a Polícia Civil de Mato Grosso avalia como remotas as chances de que a menina ainda esteja no país.

"Mato Grosso faz fronteira com a Bolívia e, caso se confirme a atuação dos pais biológicos, seria um caminho óbvio a seguir com a criança", disse o delegado Flávio Stringueta.

Em 2010, Elida recebeu liberdade condicional após cumprir pena; Escarfulleri foi expulso do país em 2009. O casal, portanto, estaria ilegalmente no país ou teria planejado a ação desde o exterior.

Um mês antes do sequestro da garota, o pai biológico havia entrado em contato com a família adotiva, dizendo que a queria de volta. "Dissemos que deveria procurar a Justiça", afirmou Danielle Siqueira, irmã de criação de Ida.

O sequestro ocorreu por volta das 12h da sexta. Um homem bateu à porta da casa e pediu água. "Ele bebeu e de repente apontou a arma e disse que era para eu entrar. Lá dentro, ao ver a Ida, disse que era quem ele queria. Um carro branco veio dar apoio."

A família diz temer pela vida de Ida, que se afastou dos pais biológicos aos três meses. "Não sabemos como ou com quem ela está. É um terror."

A família chegou a receber uma mensagem de celular com pedido de resgaste e dizendo que, se a polícia fosse acionada, ela seria morta. "Não acreditamos em sequestro tradicional. A mensagem foi uma maneira de confundir e despistar", disse o delegado.


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