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Acurcio Rodrigues de Oliveira (1929-2013)

Um publicitário dono de jornal

LEANDRO VIEIRA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Acurcio de Oliveira era um homem de hábitos simples. Contido, foi mais do sorriso discreto do que da grande gargalhada. Presenteava filhos de funcionários do "Monitor Mercantil", jornal do qual era dono. Mesmo aos 84, ia todos os dias à Redação.

Nascido em Rio Bonito (RJ), Acurcio ficou órfão de pai ainda criança. Sua mãe, então, foi obrigada a sustentar os três filhos sozinha, o que fez com grande dificuldade.

No começo da adolescência, mudou-se para a capital fluminense atrás de oportunidades melhores. Logo começou a trabalhar na área de publicidade do jornal "Última Hora", de Samuel Wainer.

Autodidata, aprendeu os macetes da profissão e fixou-se com sucesso. No jornal, pôde ouvir, ao vivo, os comentários das feras que trabalhavam na publicação. "Meu pai sempre falava das resenhas do cotidiano que ele ouvia de Nelson Rodrigues", lembra o filho, Marcos de Oliveira, que trabalha no jornal do pai.

Depois, passou pelas revistas "Manchete" e "Senhor" e pelo jornal "O Globo", sempre na área de publicidade.

Com a experiência adquirida em importantes veículos, montou em 1955 uma empresa de representação publicitária para publicações estrangeiras. Agenciou no Brasil, por exemplo, a revista americana "Forbes", por 33 anos.

Em 1985, comprou o jornal "Monitor Mercantil", fundado por Elysio de Carvalho, que circula no Rio e que cobre o noticiário econômico.

Acurcio de Oliveira morreu na quarta-feira (1º), após sofrer um infarto. Deixa viúva, um filho (teve outro, Ricardo, que morreu em 2007, também de infarto) e duas netas.


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