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Bando usa crianças como escudo em assalto

Armados e encapuzados, criminosos levaram pânico a Sarandi (RS), onde roubaram R$ 776 mil de agência bancária

Único ferido foi policial baleado durante fuga dos bandidos; dois suspeitos foram presos, mas ainda há foragidos

DE CURITIBA

Um assalto a banco em Sarandi, município que possui 21 mil habitantes no norte do Rio Grande do Sul, teve contornos cinematográficos e provocou pânico na cidade gaúcha na manhã de ontem.

Os criminosos, armados e encapuzados, usaram crianças como escudo humano, renderam policiais militares, fizeram reféns, foram perseguidos e protagonizaram um tiroteio com a polícia.

O comércio chegou a fechar as portas. Dois dos criminosos foram rendidos, mas outros continuam foragidos.

Segundo a Polícia Civil, os bandidos, que eram "quatro ou cinco", invadiram a agência do Banco do Brasil, no centro de Sarandi, por volta das 11h30, horário de maior movimento no local.

Armado, o grupo rendeu policiais que estavam nas proximidades e bloqueou o cruzamento próximo à agência bancária.

Quem passava no local, inclusive crianças que deixavam a escola, era detido e usado como escudo humano. Cerca de 30 pessoas estiveram sob a mira dos bandidos.

Segundo testemunhas, os criminosos chegaram atirando. Com medo, muitos dos comerciantes fecharam as portas. Segundo a polícia, não houve registro de feridos entre os que passavam pelo local.

Depois do assalto na agência, de onde foram levados R$ 776 mil, os bandidos fugiram dirigindo um Nissan Tiida, com dois PMs como reféns no porta-malas.

Perseguidos pela Brigada Militar (a PM gaúcha), os criminosos disparavam tiros pelo teto solar do carro.

CAPOTAGEM

Na saída de Sarandi, o veículo da quadrilha capotou --e um dos policiais militares que era refém do bando foi ferido com um tiro. O grupo em fuga então se dispersou.

Depois de roubarem outros dois veículos e dirigirem por mais alguns quilômetros, dois dos criminosos entraram numa empresa às margens da BR-386, rodovia que liga o norte gaúcho à região metropolitana de Porto Alegre.

Na empresa, eles fizeram três reféns --incluindo duas crianças. Após negociações, os dois se renderam, por volta das 14h.

A Brigada Militar continua em busca dos outros criminosos, que fugiram no matagal. A Polícia Civil não soube informar ontem o estado de saúde do policial baleado.


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