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Balconista é morto em Pinheiros, e aluno da PUC, baleado em Perdizes

Sem reagir a roubo, estudante entregou celular e levou tiro; socorrido após 20 minutos, foi para UTI

Na mesma noite, a 5 km do local, funcionário de padaria de 22 anos foi assassinado depois de sair do trabalho

ANA KREPP COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Sem reagir a um assalto, o estudante da PUC Bruno Pedroso Ribeiro, 23, entregou seu celular, mas foi baleado com um tiro no pescoço anteontem à noite próximo da faculdade, em Perdizes.

Em Pinheiros, o balconista Ediomario dos Reis Silva, 22, foi assassinado com dois tiros, nas costas e na cabeça, por dois homens que levaram sua mochila e seu celular.

Os dois crimes, a cinco quilômetros de distância um do outro, cometidos por bandidos de moto, ocorreram num intervalo de pouco mais de três horas na zona oeste.

Aluno do curso de relações internacionais da Pontifícia Universidade Católica, Bruno caminhava com o celular na mão em direção ao ponto de ônibus da rua Cardoso de Almeida por volta das 20h30.

Foi abordado por um homem que desceu de uma moto e, sem tirar o capacete, pediu o celular Samsung Galaxy de Bruno. Após entregá-lo, mesmo sem reagir, conforme uma testemunha, ele foi atingido por um disparo.

Imagens do crime foram gravadas pelo sistema de segurança de um prédio.

O estudante estava internado ontem em estado grave na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital das Clínicas, onde passou por duas cirurgias na traqueia.

A Polícia Militar chegou ao local após o universitário ser baleado, mas houve espera de mais de 20 minutos até ele ser socorrido pelo Samu (serviço médico de urgência).

Resolução deste ano do governo levou PMs a deixarem de socorrer vítimas de crimes. A orientação é acionar o resgate e preservar o local.

Estudantes da PUC organizam protesto pedindo mais segurança no entorno.

PADARIA

Funcionário de uma padaria, Ediomario foi assassinado após encerrar, às 23h40, o expediente. Caminhava em direção ao largo da Batata ao ser abordado por dois homens em uma moto. Eles levaram a mochila e o telefone Samsung Galaxy da vítima, atingida por dois disparos.

O caso foi registrado em boletim de ocorrência como homicídio, e não latrocínio (roubo seguido de morte).

A mãe de Ediomario, Pulqueria Xavier Reis, descarta a possibilidade de vingança. "O primeiro policial que chegou ao local me disse que, como ele estava ouvindo música [pelo celular], é provável que não tenha ouvido a ordem de roubo", disse Marcos Antônio de Lorenzo, gerente no trabalho da vítima.


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