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Outro lado

Norma rigorosa será percebida em outros poluentes, afirma governo

DE SÃO PAULO

O governo de São Paulo, por meio da Cetesb, a agência ambiental paulista, admite que o número de ultrapassagens do poluente ozônio deve cair com a entrada em vigor das novas regras.

Mas, de acordo com o órgão, a situação deve piorar para outros poluentes, como no caso da poeira fina e muito fina. É o que foi constatado nos últimos dias.

O decreto assinado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), de acordo com a Cetesb, adota exatamente a forma de medição proposta pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Tanto para o ozônio quanto para os outros poluentes analisados.

A OMS, por exemplo, é quem preconiza usar uma média de oito horas para a medição do ozônio.

Especialistas em poluição do ar são unânimes em dizer que o ideal é mesmo a implementação dos padrões da OMS. De acordo com eles, o grande problema é que a nova legislação adota só a metodologia considerada ideal pela OMS, mas não os índices que ela determina.

O texto legal até cita os valores mais rigorosos, como uma meta final, a ser atingida um dia. Mas ele não apresenta nenhum cronograma oficial para que os novos limites entrem em vigor.

"Nós sempre defendemos que houvesse um período de transição que durasse até seis anos", diz Nelson Gouveia, e pesquisador da USP.


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