Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Greve afeta atendimento no Pérola Byington

Servidores da saúde de SP pedem reajuste

PEDRO IVO TOMÉ DE SÃO PAULO

Uma greve de funcionários da saúde do Estado de São Paulo interrompe, há 17 dias, parte do atendimento no hospital Pérola Byington, referência em saúde da mulher na capital.

Os setores de urgência e emergência funcionam normalmente, segundo a administração do hospital.

Ontem, pacientes que estavam em frente ao centro ambulatorial, na rua Santo Antônio, na capital, reclamavam da falta de atendimento.

A manicure Nilza Maria de Oliveira, 50, disse ter agendado há três meses uma consulta para tratar um mioma, mas não foi atendida. "O diretor falou que tinha médico trabalhando, mas não tem."

Já a garçonete Mary Gomes, 29, marcou consulta por três vezes desde o início da greve, mas afirma que nenhuma delas foi realizada.

Manifestantes ligados ao SindSaúde-SP (sindicato dos servidores de saúde do Estado) fizeram protesto no local.

Já na unidade da avenida Brigadeiro Luis Antônio, no centro, os grevistas faziam uma triagem na porta para permitir a entrada de pacientes. Apenas casos de emergência, cirurgia, violência sexual e quimioterapia eram atendidos, segundo funcionários.

A categoria pede reposição salarial de 32,2% e reajuste do ticket-refeição de R$ 8 para R$ 26. Segundo o sindicato, a greve atinge 30 das 203 unidades hospitalares do Estado.

A Secretaria da Saúde afirma que cortou o ponto dos funcionários participantes da greve e que eles poderão perder até 50% do salário.

Para a pasta, as paralisações afetam parcialmente quatro unidades e o movimento não inclui médicos.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página