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Falta de mão de obra e custo alto impedem adoção de obra

Restauração de apenas uma fonte no centro de São Paulo custou R$ 500 mil

Até 2010, os adotantes em maior número foram empresas grandes, como a Votorantim, que cuidou de 30 obras

DE SÃO PAULO

Os custos elevados e a falta de mão de obra especializada para dar aparência de novas às obras de arte de São Paulo são tidos como principais empecilhos para o avanço do programa de adoção.

A restauração da Fonte Monumental, na praça Júlio Mesquita, no centro, por exemplo, custou R$ 500 mil.

Não há um cálculo de quanto cada uma das 430 obras da cidade precisaria para ficar conservada. O valor depende do estado em que se encontra a instalação, do material utilizado em sua produção e de seu tamanho.

Até 2010, os adotantes em maior número foram empresas de grande porte como a Votorantim, que cuidou de 30 obras, e a Klabin, com duas.

Além disso, os especialistas afirmam que faltam técnicos capacitados no Brasil para trabalhar com o material usado em algumas instalações, o que obriga a "importação de mão de obra".

"Muitas vezes precisamos trazer gente do exterior. A saída vai ser uma parceria com o Senai [Serviço Nacional de Aprendizado Industrial] para formar pessoas qualificadas em restauração", diz Nadia Somekh, do DPH.

A prefeitura planeja fazer uma "Virada Patrimonial", quando as as pessoas seriam estimuladas a conhecer edifícios tombados, monumentos e esculturas, sobretudo do centro da cidade.


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