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Cidades paulistas registram 90% das mortes por gripe A

Das 61 ocorrências de óbito registradas pelo Ministério da Saúde até 11 de maio, 55 foram em municípios de SP

Estado teve ainda 84,5% dos casos do país; governo federal anuncia força-tarefa para identificar causas

JOHANNA NUBLAT DE BRASÍLIA

O Estado de São Paulo concentra 90% das mortes e 84,5% dos casos registrados pelo vírus A (H1N1) no Brasil neste ano, informou ontem o Ministério da Saúde.

Até o dia 11 de maio, foram notificadas 61 mortes por esse tipo de vírus --55 delas em São Paulo. O Estado também concentrou 40% dos casos graves de gripe --incluindo outras variantes do vírus.

O ministério diz que a estação da gripe foi antecipada, mas afirma ainda não saber o motivo para o crescimento dos casos no Estado.

Indica, porém, que o movimento pode ser parecido com o verificado no Sul do país em 2012, quando a região concentrou cerca de 50% das mortes pelo H1N1.

O ministro Alexandre Padilha anunciou uma força-tarefa, em conjunto com autoridades paulistas, para identificar as causas.

Ontem, o ministério reforçou as medidas que devem ser adotadas frente à doença, entre elas a oferta imediata do Tamiflu (medicamento usado contra o H1N1) nos casos graves ou entre pessoas do chamado grupo de risco.

Outras orientações do governo são lavar bem as mãos, evitar locais públicos se estiver gripado e usar de forma preventiva o Tamiflu em ambientes fechados, como asilos, em caso de surtos.

Apesar da antecipação da estação da gripe, o ministério afirma que a vacinação não poderia ter começado antes para não prejudicar a proteção no inverno.

"A melhor proteção da vacina dura cerca de dois meses", afirmou Padilha.

Ele fez um alerta especial para as grávidas, grupo bastante vulnerável ao H1N1 e que teve o menor percentual de adesão à campanha de vacinação no país (73,6% delas foram imunizadas).

Na capital paulista, a vacinação nos postos de saúde pode ser feita até o dia 29.


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