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Com medo, turistas desistem de voos panorâmicos

ALICE MARTINS COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM NEVSEHIR (TURQUIA)

Após o acidente que matou três brasileiras, turistas estrangeiros têm desistido dos passeios de balão na Capadócia, região turística da Turquia.

"Chegamos à Capadócia ontem [anteontem] e o plano era fazer o passeio de balão hoje [ontem]", contou Madhu Sudan Mittal, indiano que está visitando a Turquia em férias com a mulher e dois filhos.

"Mas, assim que vimos a notícia na TV, cancelamos o passeio imediatamente. Segurança em primeiro lugar."

Dos sete brasileiros feridos no acidente, seis continuam internados em quatro hospitais da região. Uma mulher teve alta ontem.

Um dos feridos está em estado grave, mas não há informações sobre o tipo de ferimentos que ele sofreu.

Aline de Sousa, representante da Embaixada do Brasil em Ancara enviada à região, afirmou apenas que ele seria transferido para outro hospital onde receberá tratamento mais adequado.

Nas cidades da região, o clima é de apreensão e tristeza. Moradores temem os efeitos do acidente na economia.

"Vivemos de turismo. Sem os passeios de balão, a economia local sofreria muito", disse Ali Delekci, 35, que vende artesanato para turistas em Göreme, cidade no coração da Capadócia.

"O problema é o número excessivo de balões no ar ao mesmo tempo. Abrem novas empresas de balão o tempo todo. Mas os turistas querem. Existe demanda para isso."

As companhias locais, incluindo a Anatolian Balloons, operadora do balão que caiu, continuam trabalhando como de costume.

"Não vamos mudar nada. Nosso balão estava em perfeitas condições, nosso piloto tomou todas as decisões certas e fez o que pode diante da situação", afirmou Mahmut Uluer, gerente- geral, piloto e treinador da empresa.

A investigação das causas do acidente por autoridades turcas ainda está em estágio inicial. A Folha não localizou um representante da outra empresa envolvida no acidente.


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