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Alckmin culpa gestão federal por 'epidemia das drogas'

Ministro da Justiça rebate e afirma que Estado 'também tem fronteira'

Governador diz que consumo e venda de tóxicos aumentam crimes e aponta a omissão do governo

ROGÉRIO PAGNAN DE SÃO PAULO

No dia do lançamento do seu pacote antiviolência, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse que o Brasil vive uma "epidemia" no consumo de drogas e culpou a "omissão" do governo federal por esse quadro.

"Tráfico de drogas é responsabilidade do governo federal. São Paulo produz cana, laranja, soja, milho, café, não produz cocaína", disse.

Para o tucano, as fronteiras do país estão "totalmente abertas" para entrada de armas e drogas e, por isso, não "existe cidade brasileira que não tenha a sua cracolândia".

"Em muitos crimes a pessoa está sob efeito de drogas. Há uma epidemia."

Termo parecido foi usado pelo vice-governador Guilherme Afif Domingos (PSD). Após sua filha ter o carro baleado por um ladrão em abril, ele disse que a violência em São Paulo é "epidêmica".

Alckmin elogiou a polícia e anunciou um bônus, que será de até R$ 10 mil, para policiais reduzirem crimes.

O tucano afirmou ser a favor da redução da maioridade penal para 16 anos. Antes, ele apoiava aumentar o tempo da internação de menores de três para oito anos. Sua assessoria diz que essa é a opinião pessoal dele.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou não querer polemizar, mas disse que o governo federal continua solidário com São Paulo "nesse momento difícil em que cresce a violência no Estado".

"Se eu dissesse que é dentro do presídio que se comanda certas ações, culpando certos governantes, eu estaria indo contra a integração que é necessária", disse.

Disse ainda que o governo federal tem um programa exitoso no combate ao crime nas fronteiras. "Os Estados também têm suas fronteiras e podem fiscalizá-las", disse.


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