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Empório Sagarana sofre dois arrastões na mesma semana

Casos ocorreram na segunda e na quarta-feira; comércio tem 15 câmeras

No pior caso, segundo gerente, dois jovens renderam cerca de 30 pessoas, entre crianças e três promotores

GIOVANNA BALOGH DE SÃO PAULO

Funcionários e clientes de um dos principais bares de São Paulo, o Empório Sagarana, na Vila Romana (zona oeste de São Paulo), foram vítimas de dois arrastões somente nesta semana.

O bar foi invadido por criminosos na segunda-feira e na quarta-feira. O estabelecimento tem 15 câmeras e registrou toda a ação dos bandidos. As imagens foram obtidas com exclusividade pelo site da Folha.

Segundo um gerente, que pede para não ser identificado temendo represálias, no primeiro roubo dois homens participaram da ação.

Na segunda-feira, o estabelecimento estava vazio com apenas um cliente e dois funcionários no salão. "Eles levaram o dinheiro do caixa, do cliente e o celular dele."

O gerente conta que os bandidos não chegaram a entrar na cozinha do bar, onde estavam mais três funcionários. Os donos do estabelecimento optaram em não chamar a polícia. O local, inaugurado em agosto de 2009, também foi alvo de dois arrastões em 2011.

CASA LOTADA

O gerente conta que o pior assalto foi na quarta-feira, quando a casa estava lotada. Segundo ele, dois jovens entraram no local e renderam cerca de 30 pessoas, entre eles, crianças e três promotores que estavam no bar.

"Ficou todo mundo sentado com as mãos para cima ou em cima das mesas. E eles gritando para as pessoas passarem joias, celulares, dinheiro, cartões", afirma.

A PM foi acionada pelas vítimas e chegou a fazer buscas, sem sucesso, na região atrás dos criminosos. Segundo o gerente, um policial chegou a questionar se ele não tinha segurança particular.

O gerente conta que um dos clientes tinha um iPhone e que usou um aplicativo para rastrear o equipamento.

"Acompanhamos todo o trajeto feito pelos ladrões. O celular foi parar em uma favela na Brasilândia [zona norte], mas a polícia não chegou a prender ninguém pois interromperam as buscas."

O gerente diz que decidiu acionar um policial do Grupo de Operações Especiais que havia atendido a ocorrência do arrastão de 2011.

Uma equipe foi à região e prendeu um suspeito com o celular roubado de um cliente do estabelecimento.

O detido, segundo a polícia, comprou o aparelho por R$ 20. Os criminosos que participaram dos dois assaltos não foram presos.

Procurada pela Folha, a PM não se manifestou sobre o caso. De acordo com a Polícia Civil, nenhuma das vítimas registrou queixa.


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