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Cotidiano

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Protestos de pequeno porte multiplicam-se na Paulista

De segunda a sábado, ao menos 12 atos ocorreram na via, alguns com 40 pessoas

(GUSTAVO FIORATTI) DE SÃO PAULO

Convencionou-se 17h como um bom horário para o início de manifestações. Assim, pipocaram nos últimos dez dias na cidade, e com mais frequência na avenida Paulista, os atos de pequeno porte.

Os grupos reuniam até 300 pessoas, mas duas pessoas já conseguiam fazer um coro.

Só na Paulista, somados, foram ao menos 12 protestos entre segunda e anteontem, diversificados em causas.

Clamou-se contra o governador Geraldo Alckmin, contra o deputado Marco Feliciano, contra a PEC 37 --derrubada na terça na Câmara. E os atos podiam ou não invadir a pista, parando o trânsito.

Com a multiplicação dos pequenos atos, descobriu-se ainda que, para interromper o tráfego de veículos, basta tomar um pouco de coragem.

A maior parte dos manifestos que partiu para o asfalto não foi comunicada à Companhia de Engenharia e Tráfego, embora essa seja uma condição prevista por lei.

Quarenta pessoas já eram suficientes para interromper a Paulista em um de seus sentidos, como presenciou a Folha na terça-feira, durante um ato contra a PEC 37.

No sábado, foram dois grupos, que somavam 300 pessoas, aproximadamente, e fecharam a via por uma hora.

DIVISÕES

O fenômeno também rendeu encontros e divisões. Na sexta, por exemplo, duas pequenas concentrações se formaram no Masp, contra o Ato Médico e contra Alckmin.

A partir das 18h, cada uma seguiu seu caminho. E o protesto contra o governador juntou-se, no largo do Arouche, a uma manifestação contra Feliciano. Juntos, ambos deram mais uma volta, até a praça Roosevelt, passando depois pelo Theatro Municipal.

Ao contrário do que aconteceu em outras cidades do país durante a semana passada, tudo aconteceu pacificamente.

Há mais manifestações marcadas para os dias que seguem.


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