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Foco

Protestos alavancam vendas de máscaras na 25 de Março

SABINE RIGHETTI DE SÃO PAULO

Assim como no Natal e no Dia dos Namorados, a onda de manifestações em São Paulo também impulsionou as vendas na rua 25 de Março. O sucesso agora são as máscaras utilizadas pelo grupo de hackers Anonymous.

A máscara, igual à usada pelo protagonista do gibi e do filme "V de Vingança", custa em média R$ 12. Antes dos protestos, saía por R$ 7.

O produto vem da China. A máscara original é licenciada para a Warner Bros.

"Já vendemos cerca de 8.000 máscaras desde o início dos protestos", conta Camila Coutinho, gerente da loja Brilhos e Fantasias, na ladeira Porto Geral, no centro.

O movimento agora "caiu um pouco". Há peças estocadas. Às vezes, um dos vendedores, José Donizete de Souza, veste-se "de manifestante" para atrair a clientela.

Há duas semanas, Souza saiu a caráter --com a máscara-- para ir à manifestação na praça da Sé. "Protesto pela redução do preço da cesta básica", afirma.

Em uma loja vizinha, Methem Michel Feghali, a máscara chegou a custar R$ 20. "Mas hoje eu faço por R$ 15. Não, faço por R$ 12 porque ela é repórter", diz um vendedor.

De acordo com outro vendedor, André Luiz Ousiany, a loja está na expectativa das próximas manifestações.

Osório Andrade, gerente da Casa Fatima, de tecido, também viu suas vendas aumentarem. A saída de bandeiras do Brasil, de fabricação própria, foi de uma para 500 peças por dia.

A maioria das vendas era para manifestantes. Outras, para torcedores do Brasil na Copa das Confederações.

Os preços variam de R$ 10 (de cetim) a R$ 15 (de malha).

Andrade teve prejuízo por fechar a loja mais cedo nos dias de protestos. Mas, mesmo assim, apoia o movimento. "Queremos os políticos corruptos na prisão", diz.


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