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Graziela Giansante Malaspina (1919-2013)

Era a mais antiga dos Giansante

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

Em 2006, os Giansante organizaram o primeiro encontro oficial da família em Tabatinga, cidade com 14.686 habitantes no interior de SP.

No evento, que recebeu 330 pessoas, os presentes plantaram duas árvores e homenagearam Graziela Giansante Malaspina e dois irmãos seus.

Eram os últimos vivos da primeira geração a se formar depois da vinda de seis irmãos italianos ao Brasil, em 1911.

Graziela nasceu, cresceu e passou a vida em Tabatinga. Filha de lavradores que vieram da Itália trabalhar em fazendas de café na região de Araraquara (SP), viveu num sítio.

Passou a observar um rapaz na propriedade vizinha que ficou 30 dias vestido de preto. Era Antonio Malaspina, de luto pela morte da mãe. Foi seu primeiro e único namorado.

Séria e bondosa, segundo o filho Osmar, ajudava o marido a plantar café e laranja.

Muito católica, desejou que todos os filhos fossem padres, o que não ocorreu. Mas se encheu de alegria quando um neto seguiu a vida religiosa.

Gostava de cozinhar (sua especialidade era um pastel italiano com abóbora apimentada e um pouco de carne) e obrigava todos a comer.

O marido morreu em 1983, após sofrer um infarto. Graziela morreu na segunda (24), aos 93 anos, de falência de órgãos. Já era a mais antiga da família --a última de sua geração.

Osmar e um primo traçaram a árvore genealógica dos Giansante (contando as variantes Giançante, Giansanti, Gianzanti e Janzanti). Foram cadastrados, até hoje, 1.898 nomes. O grupo da família no Facebook tem 482 membros.

No ramo de Graziela constam quatro filhos, dez netos e três bisnetos. Por enquanto.


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