Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Governo afirma que responsáveis serão multados

DE BRASÍLIA

A AGU (Advocacia-Geral da União) informou ontem que vai cobrar dos responsáveis pelo bloqueio de rodovias multa determinada pela Justiça Federal.

Uma liminar obtida pelo governo no último domingo proíbe o bloqueio de rodovias federais e estabelece multa de R$ 10 mil por hora em caso de descumprimento.

De acordo com a decisão, os responsáveis que poderiam ser cobrados são o MUBC (Movimento União Brasil Caminhoneiro) e seu diretor, Nélio Botelho.

Segundo a AGU, caberá à PRF (Polícia Rodoviária Federal) fazer o desbloqueio das rodovias.

O órgão informou ainda que já recebeu da PRF relatório dos bloqueios das rodovias para iniciar o processo de cobrança dos responsáveis.

Ontem pela manhã, Botelho negou, mais uma vez, que tenha promovido bloqueios de rodovias. Ele argumentou que os caminhões que eventualmente estivessem parados nas estradas não teriam sido avisados a tempo sobre o protesto de três dias convocado pelo movimento.

Para o ministro César Borges (Transportes), as reivindicações dos caminhoneiros que participam do movimento são "impossíveis de serem atendidas".

O ministro afirmou, após uma reunião no Palácio do Planalto, que os bloqueios, frutos de um "movimento pequeno", são motivados por "interesses de ocasião".

PROBLEMAS

Os manifestantes reivindicam soluções para questões nacionais da categoria, entre elas estão a isenção do pagamento de pedágios para caminhões e a mudanças na Lei do Descanso dos caminhoneiros, para flexibilizar a jornada de trabalho da categoria.

"Estamos vendo agora um movimento pequeno, interesses outros, talvez interesses de ocasião, da oportunidade, em função do que está passando o país, de se aproveitar dessa questão para interditar as rodovias federais", disse o ministro.

Segundo ele, os bloqueis das rodovias impedem o direito "de ir e vir da população brasileira" e também de outros caminhoneiros".


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página