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PM e manifestantes se enfrentam no Rio na esquina da rua de Cabral

Ato foi marcado após retirada de grupo que acampava no local

DO RIO

Cerca de 400 pessoas, segundo a Polícia Militar, fizeram ontem à noite um protesto na esquina da rua onde mora o governador Sérgio Cabral, no Leblon, zona sul do Rio.

Pouco antes das 23h, houve confronto entre policiais e os 200 manifestantes que ainda permaneciam no ato.

O conflito teria começado quando um PM foi atingido por uma pedrada. O Batalhão de Choque atirou bombas de gás e balas de borracha.

Um ônibus que passava pela avenida Delfim Moreira foi atingido por uma bomba. Os passageiros desceram e começaram a correr pela pista.

Parte dos manifestantes foi detida nas areias da praia do Leblon. Outro grupo correu para as ruas internas. Assustados, frequentadores do restaurante Gula Gula, numa esquina próxima, saíram correndo do estabelecimento.

Mais cedo, às 18h, o grupo fechou a avenida. O manifestantes gritavam palavras de ordem como "Não quero estádio, Copa do Mundo, quero cadeia para governo vagabundo", além de insultos a Cabral e ao prefeito Eduardo Paes.

Alguns usavam guardanapos amarrados à cabeça, em referência às imagens de um jantar em Paris do qual o governador participou ao lado de Fernando Cavendish, dono da empreiteira Delta.

A rua da casa de Cabral não foi ocupada, pois estava fechada por policiais militares.

Na madrugada de terça, o grupo que havia 11 dias acampava na esquina da rua foi expulso pela PM. O ato de ontem foi uma reação à remoção.

Mais cedo, Cabral disse que protestos "devem ser sempre respeitados", mas que lamentava por achar que "a manifestação ao governador deve ser feita na porta do palácio, de maneira respeitosa".


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