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Belo Horizonte recua e Goiânia cria passe livre

DE BELO HORIZONTE COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Pressionadas, a Prefeitura de Belo Horizonte e a Câmara Municipal de Goiânia anunciaram ontem medidas para atender reivindicações de manifestantes que cobram redução e até a isenção das tarifas de transporte coletivo.

Na capital mineira, o prefeito Marcio Lacerda (PSB) anunciou a redução da tarifa de R$ 2,80 para R$ 2,65, retornando ao valor praticado até dezembro passado.

Em Goiânia, a Câmara aprovou o passe livre para todos os estudantes da região metropolitana.

Para chegar à redução de R$ 0,15, a Prefeitura de Belo Horizonte ofereceu desconto de R$ 0,05, resultado da desoneração de ISS (imposto municipal). Os outros R$ 0,10 vêm da isenção de PIS e Cofins, concedida pelo governo federal em junho.

O recuo veio no sexto dia de ocupação da Câmara Municipal. Apesar de a redução de R$ 0,15 ter sido uma exigência dos manifestantes, agora eles querem mais.

O próprio Lacerda deu margem às reivindicações por uma queda mais significativa quando aventou a possibilidade de redução de R$ 0,20 com a suspensão do custo operacional da BHTrans, empresa municipal que gerencia o transporte.

Esse custo foi mantido e os manifestantes voltaram a protestar ontem. Cerca de 200 pessoas fizeram ato em frente à prefeitura e à Câmara, onde entre 200 e 300 pessoas estão acampadas há uma semana. Hoje será feita uma assembleia para discutir os rumos do movimento.

PASSE LIVRE

O projeto de passe livre estudantil em Goiânia foi aprovado em duas votações na Câmara Municipal e agora segue para sanção do prefeito Paulo Garcia (PT).

A Prefeitura de Goiânia diz ter feito parceria com o governo do Estado e administrações das outras 19 cidades da região metropolitana para pagar a despesa e limitou-se a informar que sua contribuição virá de um "remanejamento orçamentário".


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