Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Quadrilha discutiu atacar Alckmin, aponta investigação

DE SÃO PAULO

A investigação do Ministério Público também aponta que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) chegou a ser alvo do PCC e que a facção criminosa também programou utilizar helicóptero e aviões para resgatar presos.

Segundo a Promotoria, em agosto de 2011, chefes da quadrilha fizeram uma conferência por telefone com referências ao governador. Na avaliação de promotores a partir das escutas telefônicas obtidas na investigação, a intenção da facção era atacá-lo.

"Depois que esse governador entrou, o bagulho ficou doido mesmo. Você sabe de tudo o que aconteceu na época em que nóis decretou [mandou matar] ele. Então, hoje em dia, secretário de Segurança Pública, secretário de Administração [Penitenciária] e o comandante dos vermes [PMs] estão todos contra nóis [sic]", disse o detento identificado como LH.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse ontem, em Mirassol (a 467 km de São Paulo) que "não se intimidará" com as ameaças.

"Os bandidos dizem que as coisas ficaram mais difíceis para eles. Pois eu quero dizer que vão ficar muito mais difíceis. Nós não vamos nos intimidar, é nosso dever zelar pelo interesse público, lutar contra a criminalidade", afirmou o tucano, que fazia anúncio de obras para infraestrutura na cidade.

PELOS ARES

Conforme a apuração, os criminosos tentavam botar em ação uma operação de resgate que contaria com o uso de um helicóptero entre Presidente Venceslau e o Paraná. Membros do PCC inclusive estavam fazendo cursos de piloto de aeronaves.

Se conseguissem resgatar os chefes do PCC de Venceslau, seguiriam até o Estado do Paraná, de onde iriam de avião para o Paraguai.

A primeira tentativa de resgate aconteceria em outubro de 2010, no primeiro turno das eleições. Como as escutas telefônicas flagraram a discussão do plano, chamado pelos criminosos de "cachorro quente", a Rota seguiu para Presidente Venceslau de onde conseguiu impedi-lo.

Até o início deste ano, segundo a Promotoria, o PCC já tinha gastado cerca de R$ 600 mil com a operação.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página