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Polícia faz busca em casas de suspeitos de vandalismo no Rio

Foram apreendidos notebooks e celulares para apurar se eles se articularam para praticar depredações em protestos

Nove pessoas foram levadas até a delegacia para prestar esclarecimentos e, em seguida, liberadas

DO RIO

A Polícia Civil do Rio cumpriu ontem 13 mandados de busca a apreensão na casa de suspeitos de envolvimento em atos violentos e depredações de patrimônio público e privado durante manifestações na cidade.

Nove pessoas foram levadas à delegacia para prestar esclarecimentos. Todas foram em seguida liberadas.

Os policiais apreenderam notebooks, HDs, pendrives e telefones celulares.

A polícia pediu à Justiça autorização para a quebra de sigilo dos dados.

O objetivo é apurar se os suspeitos se articulam pela internet para praticar depredações como as que ocorreram após um ato de professores grevistas na noite da última segunda-feira.

Caso isso seja provado, eles podem ser enquadrados na lei federal que define organizações criminosas, sancionada em agosto.

PÁGINA

A investigação faz parte do inquérito que resultou na prisão, em 4 de setembro, de três administradores da página Black Bloc-RJ -- tática de protesto que prevê a destruição de patrimônio.

No dia 12 do mesmo mês, a Justiça determinou o relaxamento da prisão e os administradores, acusados de formação de quadrilha armada e incitação à violência, foram liberados. Os processos correm em segredo de Justiça.

Tanto na operação de ontem quanto na ocorrida em setembro, os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão na casa de manifestantes poucos dias antes de outros protestos já marcados no Rio.

Na próxima terça, há uma manifestação convocada para sair da Cinelândia, no centro do Rio, em apoio aos professores grevistas e contra a violência policial nas manifestações.

A prisão dos administradores da página Black Bloc-RJ, em setembro, ocorreu três dias antes dos protestos do Dia da Independência.

Advogados do Instituto de Defensores de Direitos Humanos (DDH) deram assessoria jurídica aos nove suspeitos conduzidos ontem à delegacia.

Quatro já teriam sido detidos durante os protestos do 7 de Setembro por crimes como desobediência, por estarem usando máscaras, proibidas no Rio desde setembro.

NÃO ADEPTOS

A Folha não conseguiu localizar os suspeitos. Dois que deram entrevistas para redes de televisão negaram ser adeptos da tática black bloc.


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