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Policial 'gente boa' é retirado dos protestos

LUCAS VETTORAZZO MARCO ANTÔNIO MARTINS DO RIO

Conhecido como o "coronel gente boa", o tenente-coronel da PM do Rio Mauro Maciel Andrade, 43, não está mais à frente do GPPM (Grupamento de Policiamento de Proximidade em Multidões), criado em 24 de julho para lidar com as manifestações.

A unidade é formada por policiais que acompanham os protestos e revistam mochilas em busca de objetos que possam ser usados como armas.

Andrade, que deixou o cargo no dia 4, ficou conhecido por dialogar e se aproximar de mascarados e Black Blocs. A Folha apurou que sua saída pode ter ocorrido por divergências com o coronel Rogério Leitão, comandante do 1ª Comando de Policiamento de Área. Leitão estaria cobrando do GPPM mais prisões de manifestantes.

Em agosto, Andrade disse que a quantidade de prisões não é indicativo de sucesso do policiamento em uma manifestação. Sua missão, explicou, era reduzir o poder de fogo dos manifestantes com as revistas.

Andrade não quis se pronunciar sobre sua saída. Ele passará a ocupar um posto no Estado-Maior Administrativo da PM. Para seu lugar, foi designado o tenente-coronel Wagner Vilares. Ele não teria a mesma disposição de Andrade para o diálogo, mas também não seria "linha dura", segundo a Folha apurou.

O GPPM vai se transformar no Batalhão de Grandes Eventos, que atuará nos protestos até a Copa de 2014.


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