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Cotidiano

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Preços refletem demanda, dizem empresas aéreas

Passagens já vendidas, valor do combustível e "complexidade operacional" explicariam o aumento

Governo, companhias aéreas e Fifa discutem a criação de rotas temporárias durante o período dos jogos

DE SÃO PAULO

As companhias aéreas deram explicações diferentes para o aumento no preço das passagens para a Copa. Em comum, dizem que as tarifas refletem a alta demanda.

A TAM diz que sua tarifa na Copa de 2014 não terá "patamares superiores" a de outros períodos concorridos, como o final do ano.

O valor da passagem da ponte aérea na época da Copa, no entanto, está 140% maior do que uma com ida em 27 de dezembro e volta em 1º de janeiro, por exemplo.

A Copa impactará todo o setor, diz a TAM, "tanto pela complexidade operacional quanto pela necessidade de um planejamento específico de precificação dos voos condizente com a alta demanda".

A Gol informou que o preço mais alto sinaliza que a maior parte dos lugares nesses voos já foi vendida. A empresa diz que o valor aumenta à medida que restam poucos assentos.

MAIS VOOS

A Avianca afirmou que o valor das passagens corresponde ao da tarifa cheia. Depois de definidas as cidades onde as seleções da Copa ficarão, diz, há a perspectiva de que os preços baixem.

Segundo a Azul, o preço varia de acordo com a sazonalidade, compra antecipada (ao menos 21 dias antes), valor do combustível e disponibilidade de assentos.

As tarifas aéreas não são reguladas pelo governo; desde 2001 vigora no país o regime de liberdade tarifária.

A Secretaria de Aviação Civil, órgão do governo federal, diz ser "importante" que as companhias pratiquem uma "política de preços regular".

A secretaria discute com as empresas e com a Fifa a criação de rotas temporárias para as cidades que terão jogos.

Adalberto Febeliano, consultor técnico da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), diz que as empresas pediram ao governo federal para remanejar voos durante a Copa.

Os voos com demanda abaixo da expectativa seriam reorganizados para servir às cidades-sede. A medida depende de aval da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), que é subordinada à Secretaria de Aviação Civil.


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