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'Pink blocs' participam da Parada Gay no Rio

Grupo se inspirou no 'black bloc', mas diz que objetivo é cometer 'atos de amor'

DO RIO

Com lenços coloridos cobrindo o rosto, um grupo identificado como "pink bloc" se somou à multidão que participou ontem da 18ª Parada do Orgulho Gay do Rio de Janeiro, em Copacabana.

"Nos inspiramos no black bloc' [tática violenta de protesto], os apoiamos, mas não estamos aqui para cometer atos de violência, e sim de amor", disse Raphael Toledo, 19, enquanto jogava purpurina cor-de-rosa no público. "É um toque político ao movimento". acrescentou.

O movimento "pink bloc" já existe em outros países, como a França, onde seus integrantes afirmam lutar contra a homofobia, a categorização de gêneros e a opressão, mas de uma maneira não violenta, com humor.

Com um beijo coletivo, a parada começou por volta das 16h e teve participação de aproximadamente 300 mil pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar.

A marcha foi aberta com um discurso de Julio Moreira, presidente do Grupo Arco-Íris, organizador do evento. "Esse é um ato político, porque essa é a maior manifestação do Brasil. E vamos continuar lutando, pois é através do amor que ganhamos a liberdade", disse.

A parada teve apoio do público heterossexual, incluindo casais com filhos. Alguns políticos, entre os quais Carlos Minc, secretário estadual do Ambiente, e parlamentares ligados a movimentos LGBT foram a Copacabana apoiar a Parada Gay.


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