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Cotidiano

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Estudantes e funcionários da USP fazem protesto hoje

Concentração será no largo da Batata, às 17h

DE SÃO PAULO

Estudantes e funcionários da USP farão um protesto hoje, a partir das 17h, pela democratização da universidade. A concentração começará no largo da Batata, em Pinheiros. De lá, eles se dirigem ao Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi, passando pela ponte da av. Eusébio Matoso.

Os estudantes estão em greve desde o início de outubro. Eles pedem eleições diretas para reitor, entre outras reivindicações.

Os funcionários aprovaram um dia de paralisação em assembleia e vão se integrar ao ato. Na quinta-feira, uma nova assembleia votará um indicativo de greve.

O DCE (Diretório Central dos Estudantes) da Unicamp disse que é "extremamente solidário" ao movimento. Um ônibus com estudantes da universidade deve se juntar ao movimento.

A Adusp (Associação dos Docentes da USP) fará sua assembleia hoje, às 17h, para discutir o indicativo de greve para os professores.

Também hoje, estudantes e a direção da USP Leste se reúnem para tentar um acordo sobre a ocupação do prédio da administração, que já dura 14 dias. A Polícia Militar está autorizada pela Justiça a fazer a reintegração de posse.

NEGOCIAÇÃO

Ontem, o Diretório Central dos Estudantes da USP protocolou um pedido de reunião para retomar as negociações sobre a greve, mas os alunos não foram recebidos.

"Eles nem reconhecem que a universidade está em uma situação extraordinária", diz Luisa D'Ávola, do DCE.

De acordo com D'Ávola, os estudantes também fariam um pedido formal na Secretaria da Educação para uma reunião com o governador Geraldo Alckmin.

Um grupo de estudantes de filosofia que se opõe à greve se reuniu às 18h de ontem. Eles propõem o fim imediato do movimento e que a forma de votação nas Assembleias Gerais seja revista.

"Tem que ser feita em urna aberta por alguns dias." disse Márcio Góis, um dos líderes do movimento.

A expectativa do grupo é reverter o resultado favorável à greve obtido na reunião da semana passada. "Há muita gente descontente com a forma como as coisas estão sendo feitas aqui dentro", disse.

O grupo também é contra piquetes e "cadeiraços". "Isso é necessidade de aparecer na mídia", afirmou Márcio.


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