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PM é flagrado oferecendo segurança a traficante

Governo Alckmin monta força-tarefa para investigar relação de policiais com facção

DE SÃO PAULO

A relação entre supostos membros da facção criminosa PCC e policiais não se baseia apenas em achaques.

A investigação do Ministério Público que denunciou 175 suspeitos de compor a organização criminosa descobriu que policiais ofereceram até segurança e transporte de droga para traficantes.

Em uma interceptação telefônica do dia 23 de janeiro deste ano, um PM que não foi identificado disse para um homem apelidado de Boy, responsável por bocas de fumo na zona oeste da capital paulista, que poderia separar policiais militares para transportar drogas para ele.

"Tem uns meninos [PM] que trabalha com isso aí [transporte de droga], que é PM também, vai de motinha, entrega lá, recebe e vai embora, não sabe de quem que é nem para onde vai... os meninos que abordaram só querem medalha' e dia de folga', entendeu, não sei se você compreende", disse oPM.

Na ocasião, o policial entrou em contato com Boy porque a mulher que era responsável por um de seus pontos de venda de drogas, havia sido presa em flagrante carregando 3,5 kg de cocaína.

A investigação descobriu também que o telefone usado por esse policial estava registrado em nome da Polícia Militar de São Paulo.

Ontem, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou a criação de uma força-tarefa para investigar o envolvimento de policiais civis e militares com o PCC.

Além disso, de acordo com Alckmin, membros do Ciisp (Centro Integrado de Inteligência em Segurança Pública) vão atuar 24 horas por dia para apurar as denúncias e rastrear as ligações telefônicas entre detentos.


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