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Polícia apura se ex-chefe da UPP ocultou corpo de Amarildo

De acordo com um depoimento, cadáver do pedreiro teria sido enrolado em capa que estava na moto do major

DO RIO

A Polícia Civil investiga se o major Edson Santos, ex-comandante da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da Rocinha, tentou esconder vestígios da morte do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, 43, em 14 de julho.

De acordo com o depoimento de um policial não identificado, após uma sessão de tortura, o corpo de Amarildo foi enrolado em uma capa preta que estaria na moto do major.

O advogado do major, Saulo Salles, disse que não comentaria o caso, já que não teve acesso ao depoimento.

À Corregedoria da Polícia Militar, o policial disse que a sessão de tortura durou 40 minutos. Neste período, os policiais permaneceram em um conteiner ouvindo socos e até choques que teriam sido sofridos pelo pedreiro.

No dia seguinte, os PMs teriam, segundo o depoimento, jogado óleo no local da tortura para esconder as manchas de sangue.

Na segunda-feira, três meses depois do desaparecimento de Amarildo, o local passou por perícia. Os peritos também buscam evidências na mata atrás da sede da UPP.

O major Edson Santos e mais nove policiais da UPP estão presos acusados de tortura seguida de morte e ocultação de cadáver.


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