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Estudantes da USP decidem ficar na reitoria
Reunião com a direção não chegou a acordo
Terminou sem acordo a reunião ontem entre a direção da USP e estudantes em greve --que decidiram permanecer na reitoria da universidade, invadida há 21 dias.
Eles reivindicam eleições diretas para reitor e o fim do convênio da USP com a PM.
Na próxima eleição, cerca de 2.000 membros da USP, representantes em conselhos da instituição, votarão --86% deles são docentes.
Segundo os estudantes, a comissão indicada pela reitoria se comprometeu a levar os pedidos para a direção da universidade. De resultado prático, citaram a manutenção do calendário letivo.
Segundo a USP, no entanto, o tema não foi definido.
Desde 1º de outubro, a reitoria foi invadida por cerca de 300 estudantes. Cerca de 500 circulam diariamente no prédio, o que representa 0,5% do total de alunos da USP.
Por meio de nota, a USP afirmou que a reunião foi centrada em três temas: reposição de aulas, não punição criminal ou administrativa aos alunos envolvidos no movimento e religação da água e da luz na reitoria.
De acordo com a nota, "esses três temas estão sendo avaliados pela comissão", que voltará a se reunir com os estudantes.