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Foco

Waze é usado para evitar lei seca só no Brasil, diz executiva

BRUNO FÁVERO DE SÃO PAULO

A diretora de parcerias globais do Waze, Di-Ann Eisnor, afirmou que usar o aplicativo de navegação para fugir de radares e blitzes contra direção alcoolizada é uma peculiaridade de usuários brasileiros.

"Essa é uma situação única no Brasil. Nos EUA, a Apple fez uma avaliação [para banir aplicativos que rastreassem batidas policiais] e não tivemos problemas." disse à Folha.

O aplicativo, comprado pelo Google em junho, monitora o trânsito através do GPS do celular dos usuários e indica a rota mais rápida para um determinado trajeto.

Além disso, usuários podem compartilhar notificações sobre itens que influenciam o trânsito --como obras e acidentes, mas também como inspeções e radares.

"Fornecer informação sobre intervenções da polícia ajuda o motorista, mas nunca foi nossa intenção que o recurso fosse usado para burlar a lei" diz Eisnor.

Procurada pela Folha, a Polícia Militar de São Paulo minimizou o impacto do Waze e aplicativos similares na eficácia de suas operações contra a direção alcoolizada.

"As pessoas acham que os bloqueios [policiais] são estanques, mas são muito dinâmicos [...] quando a pessoa vai postar [a localização do bloqueio], muitas vezes ele não está mais lá." disse o capitão e assessor de imprensa da PM Rodrigo Cabral.

Gratuito, o Waze é um aplicativo israelense de "mapa social"que usa o GPS dos celulares e tablets de seus usuários para calcular o trânsito das ruas e sugerir a melhor rota para os motoristas.

Em junho, a empresa responsável pelo aplicativo foi adquirida pelo gigante de buscas Google, em um negócio avaliado por especialistas em cerca de US$ 1,3 bilhões.


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