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Mesmo com acordo, valor que Haddad paga à União crescerá em 2014

DE SÃO PAULO

Mesmo com a renegociação, o prefeito Fernando Haddad (PT) vai gastar ainda mais em 2014 com o pagamento da dívida com o governo federal, conforme projeção realizada pela Secretaria de Finanças.

O aumento decorre das regras que fixam a parcela do Orçamento paulistano destinada à União --a prefeitura é obrigada a repassar 13% da Receita Real Líquida, que é uma parcela da arrecadação.

Ou seja, a parcela que sai de São Paulo para a União cresce no mesmo ritmo da receita própria da prefeitura.

Com o aumento de até 24% no IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) planejado por Haddad em 2014, o que faz crescer as receitas próprias da prefeitura, o paulistano vai repassar mais dinheiro ao governo federal.

Isso porque, para o próximo ano, a Secretaria de Finanças projetou que a Receita Real Líquida deve alcançar R$ 33 bilhões --o que prevê o pagamento de R$ 4,3 bilhões.

Em relação a 2012, a sangria nos cofres da prefeitura alcança quase R$ 700 milhões a mais. No ano passado, a prefeitura pagou à União R$ 3,58 bilhões.

As contas deste ano ainda não fecharam.

O ganho, segundo a Secretaria de Finanças de Haddad, virá com a possibilidade de captar empréstimos de cerca de R$ 4 bilhões.

Hoje, São Paulo é proibida de captar financiamentos porque a relação dívida/receita corrente está acima de 1,2. A dívida é estimada em R$ 54 bilhões.

A secretaria calcula que, com o acordo, a dívida caia 40%, o que abre espaço para novas operações de crédito.

Haverá uma redução de cerca de R$ 22 bilhões, em valores de janeiro de 2013. Em nota, a Secretaria de Finanças diz que os benefícios do pacto virão a médio e longo prazo.


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