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Foco

Na Cachoeirinha, morador não entende por que terá um dos maiores reajustes de IPTU

Distrito terá imposto aumentado em 19,7%, o segundo maior percentual previsto pelo projeto aprovado na Câmara de SP

(DAVID LUCENA) COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Cachoeirinha, na zona norte de São Paulo, é um dos cinco distritos que terão os maiores reajustes (19,7%, em média) no IPTU em 2014, segundo o projeto aprovado na Câmara de Vereadores na última quinta-feira.

Entre os moradores afetados pelo aumento no distrito está Maria Amélia Zompero Anhaia, 61, que afirma gastar cerca de R$ 2.200 por ano com o imposto.

Dona de um terreno de 300 metros quadrados onde há duas casas construídas (uma com três e outra com dois quartos), Maria Amélia diz não entender o aumento.

"Não sei onde a prefeitura viu que esse é um dos bairros mais valorizados da cidade. Não temos nada aqui", diz ela. "Se quisermos levar crianças para passear ou ter algum lazer para nós mesmos, temos que procurar o que fazer em outro lugar."

Segundo ela, a mobilidade é outro problema do local. "Às 18h, o trânsito é caótico e os ônibus estão sempre lotados", reclamou.

Os distritos que terão o maior aumento médio no IPTU são Alto de Pinheiros, Sé e Vila Mariana. Eles terão reajuste de 19,8%. Em seguida, vêm Cachoeirinha e República, ambos com 19,7%.

Distritos vizinhos a Cachoeirinha terão reajuste muito menor: Freguesia do Ó terá 1,2%; Brasilândia, 2,7%; Limão, 5,3% e Mandaqui, 8,7%. "Eu morava na Freguesia do Ó e não entendo essa diferença. Lá é melhor e mais valorizado", diz a dona de casa Camila Ruiz, 30, que hoje mora na Cachoeirinha.

A prefeitura explicou que a diferença entre os aumentos no imposto ocorre porque foram criadas três zonas fiscais para calcular o preço do metro quadrado construído, um dos itens da fórmula de cálculo do valor venal do imóvel, que compõe o IPTU.


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