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Caso Amarildo

PMs dizem que foram obrigadas a ocultar provas

DO RIO - Quatro policiais, todas mulheres, contaram ao Ministério Público do Rio que receberam ordens de policiais superiores para ocultar provas da tortura a que foi submetido o ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, 43.

As declarações foram exibidas pela TV Globo ontem.

Até o momento, 25 policiais, lotados na UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da Rocinha foram denunciados pela morte de Amarildo.

Desse total, 13 estão presos e negam as acusações de tortura e ocultação de cadáver. Outros 12 respondem em liberdade.

Uma das policiais, que está entre os suspeitos de omissão à tortura, disse que a ação levou cerca de 40 minutos. Ela afirmou ter ouvido gritos de socorro atrás da unidade. "Isso não se faz nem com um animal", teria dito na ocasião.

Ela contou ainda que, após reclamar da situação, o major Edson Santos, então comandante da unidade, mandou o tenente Luiz Felipe de Medeiros resolver a situação.

Segundo o depoimento, nenhum dos dois PMs demonstrou estar surpreso com o que acontecia.

Segundo a Promotoria, no local da tortura, os policiais da unidade lavaram e criaram um depósito de equipamentos para dificultar as investigações.


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