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Ilustrada - em cima da hora/SPFW

Recuperação da silhueta feminina dá o tom do 2º dia

Sem pieguice, Herchcovitch volta ao século 19 e refaz imagem romântica

Grife Acquastudio partiu dos anos 1940 para reformar silhueta da mulher; Yamamoto bebeu nos anos 1950

PEDRO DINIZ COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A busca pela feminilidade resume bem o trabalho apresentado pelas marcas que subiram à passarela no segundo dia da São Paulo Fashion Week. O ponto mais alto foi a coleção de Alexandre Herchcovitch. Em sua apresentação no Theatro Municipal, com o Quarteto de Cordas de São Paulo no palco, o designer mostrou, em roupas complexas, mistura de rendas, malhas ultrafinas e babados.

A imagem da mulher do século 19, com camisolas cheias de camadas e vestidos bordados, foi revista em looks que primavam pelos detalhes.

Os destaques foram as saias no comprimento mídi e as calças curtas, que produziam imagens românticas, mas sem pieguice.

O designer, especialista em questionar padrões de beleza, levou à passarela um repertório de camisas de voil e peças soltas do corpo que, no conjunto, valorizavam a silhueta feminina.

A grife Fernanda Yamamoto, que desfilou ontem, pegou carona na década de 1950, mostrando bom conjunto de vestidos estampados em parceria com os estúdios de ilustração My.s e Black Madre.

A mulher moderninha imaginada pela estilista também adora roupas amplas, além de artes plásticas e proporções inusitadas nos ombros.

Diferentemente de temporadas passadas, Yamamoto evitou excessos de nervuras e texturas e fugiu do trabalho demasiado "artístico", coisa que já lhe rendera muitas críticas ferrenhas.

SURPRESA

O jovem estilista Vitorino Campos, 24 foi uma das surpresas de ontem. Ele apresentou uma coleção de inverno com modelagem afastada do corpo, camisaria masculina, cores neutras, casacos de feltro, vestidos retos ora marcados no corpo, ora mais soltos.

A coleção parece ter sido feita para uma reunião entre amigas "descoladas".

Descolamento que Juliana Jabour tem até demais. O "desarrumo chique" proposto ontem em sua coleção resultouconfuso. A tentativa da designer de produzir o arquétipo da mulher clássica despojada se resumiu, no fim das contas, a um vestido de festa sobreposto por um moletom.


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