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Comandante de UPP pede desculpas por sumiço de Amarildo

Ministério Público lança na favela cartilha sobre a convivência de policiais e moradores no Rio

DIANA BRITO DO RIO

Coordenador das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora), o coronel Frederico Caldas pediu desculpas aos moradores da Rocinha, zona sul do Rio, pelo desaparecimento de Amarildo de Souza, 43.

O ajudante de pedreiro desapareceu em 14 de julho passado após ser levado por um grupo de policiais da UPP para a sede da unidade.

Esse foi o primeiro pedido formal de desculpas de um representante do governo estadual à família e aos moradores da comunidade.

A declaração aconteceu durante cerimônia do Conselho Nacional do Ministério Público, que lançou ontem uma cartilha de comportamento entre cidadão e polícia na quadra próxima ao acesso à favela.

Ao menos 4.000 exemplares devem ser distribuídos na comunidade.

"O que aconteceu foi inadmissível. O que temos aqui é que pedir desculpas à família e à comunidade", afirmou Frederico Caldas, acrescentando que a corporação trabalha para que nunca mais ocorra um caso como este.

Entre os direitos citados está o de "não responder às perguntas sobre os fatos da investigação ou só falar com a presença de um advogado".

Denúncia do Ministério Público do Rio diz que Amarildo foi sequestrado por PMs da UPP local e torturado até a morte. No total, 25 PMs foram denunciados por envolvimento no caso.

O conteúdo da cartilha pode ser acessado no site do Conselho Nacional do Ministério Público (www.cnmp.mp.br/publicacoes).


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