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Mesmo com UPP, Choque faz operação na Rocinha
Pedreiro Amarildo desapareceu no local
Cerca de 45 policiais militares do Batalhão de Choque fizeram uma operação para coibir o tráfico de drogas na madrugada de ontem, na favela da Rocinha, em São Conrado, zona sul do Rio.
A região possui uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) há pouco mais de um ano e mesmo assim tem registrado frequentes tiroteios entre criminosos de grupos rivais, que disputam pontos de vendas de drogas.
No início da manhã, os policiais do Choque encerraram a ação sem confronto, prisão ou apreensão. Segundo a inteligência da Polícia Militar, os grupos de facções rivais estão divididos entre a parte alta e baixa da favela.
O clima na Rocinha era de tranquilidade na manhã de ontem. Moradores disseram que temem novos tiroteios, já que criminosos circulam armados, principalmente aos finais de semana, por causa do movimento de consumidores de drogas.
O ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, 43, desapareceu em 14 de julho deste ano após ser levado por um grupo de policiais da UPP da Rocinha à sede da unidade.
No domingo, o coronel Frederico Caldas, coordenador das UPPs, afirmou que 70 policiais da unidade seriam substituídos. A decisão foi motivada pelo clima tenso desde o desaparecimento.
