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Cotidiano

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Polícia analisa imagens da noite do sumiço de Joaquim

Gravação mostra pai de suspeito saindo de casa na madrugada da ocorrência

Justiça autoriza quebra de sigilo telefônico de familiares do menino; mãe e padrasto negam envolvimento no crime

DE RIBEIRÃO PRETO

A Polícia Civil de Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo) analisa imagens de câmeras de segurança que mostram o pai do padrasto de Joaquim Ponte Marques, 3, saindo de casa com o carro na madrugada em que o menino sumiu.

Dimas Longo, 60, pai de Guilherme Raymo Longo, 28, mora na mesma rua em que o filho vivia com Joaquim e a mãe do garoto, Natália Mingoni Ponte, 29.

Guilherme é apontado como responsável pela morte do enteado. Seu advogado afirma que ele é inocente.

"A imagem não é conclusiva, mas mostra o pai do Guilherme saindo de casa de carro. Ele ficou pouco tempo fora", afirmou o delegado Paulo Henrique Martins de Castro, responsável pelo caso.

Ele não confirma se há suspeita de cumplicidade de Dimas na possível autoria do crime, mas disse que ele será intimado a depor.

O corpo de Joaquim foi encontrado no domingo no rio Pardo, em Barretos. A polícia suspeita que o garoto, que desapareceu no dia 5, tenha tenha sido jogado em um córrego de Ribeirão Preto.

Ontem, a Justiça concedeu a quebra do sigilo telefônico da mãe, do padrasto e de familiares do garoto para tentar esclarecer as circunstâncias do desaparecimento.

A polícia vai analisar os números discados e o tempo das ligações.

Também ontem, os policiais apreenderam objetos pessoais na casa do menino.

Foram recolhidos dois computadores, um álbum de fotos e um HD externo, que serão examinados.

MÃE

O delegado afirmou que a mãe de Joaquim passou a colaborar com a investigação.

Natália --que, segundo policiais, está presa em Franca-- afirmou em depoimento anteontem que tinha medo de ser agredida por Guilherme e, por isso, nunca o denunciou à polícia.

A mãe da criança continua negando a participação na morte de Joaquim e reafirmou que estava dormindo e não viu o que aconteceu na noite em que ele desapareceu.

INSULINA

A investigação aponta que o menino morreu antes de ter sido jogado no córrego. Exame do IML (Instituto Médico Legal) descartou que ele tenha morrido afogado.

Uma das hipóteses da polícia é que ele tenha morrido por excesso de insulina no corpo. Joaquim era diabético.

Especialistas ouvidos pela Folha afirmaram, porém, que o laudo dificilmente apontará se a substância foi a causa da morte, já que ela tem rápido efeito no organismo.


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