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Anselmo Farabulini Júnior (1921-2013)

Janista, advogado e palmeirense

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Anselmo Farabulini Júnior não era apenas amigo íntimo de Jânio Quadros, mas também um janista convicto. Acompanhou o ex-presidente do Brasil durante sua vida política, às vezes até compartilhando decisões.

Certa ocasião, na casa de praia de Jânio no Guarujá, litoral paulista, foi convocado pelos companheiros do PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) a se candidatar a deputado federal, mas não aceitou de primeira. O amigo então foi categórico: "Se você não for, também não vou".

Farabulini Júnior, como era conhecido por todos --só Jânio o chamava de Anselmo--, começou na política como vereador em São Paulo. Estava no terceiro mandato de deputado estadual quando teve os direitos políticos cassados.

Após sete anos de exílio na Alemanha Oriental nos tempos da ditadura, voltou a se candidatar durante a redemocratização. Foi deputado federal e federal constituinte, seu último cargo político.

Após a "aposentadoria", dedicou-se a advogar. Formado na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, costumava atender a quem necessitasse de ajuda.

Tornou-se referência entre policiais por ter lutado pela transformação da Polícia Civil em carreira jurídica.

Vivia para a política, mas reservava um tempinho para outra paixão: o Palmeiras. Tinha a mania de acompanhar os jogos pelo rádio, mesmo com televisão em casa.

Estava inconsciente havia três anos, após dois derrames. Morreu na segunda-feira (11), aos 92 anos. Sua mulher, Conceição, morreu um mês antes. Deixa o filho, Ricardo, duas netas e um irmão.


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