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Casal é o único suspeito no caso Joaquim, afirma polícia

Delegado diz haver contradições em depoimentos de mãe e padrasto

Justiça negou revogação de prisão temporária de Guilherme Longo, que nega envolvimento na morte do enteado

GABRIELA YAMADA DE RIBEIRÃO PRETO

Após cinco depoimentos desde a prisão da mãe e do padrasto de Joaquim Ponte Marques, 3, a Polícia Civil de Ribeirão Preto afirma não ter dúvidas sobre o envolvimento dos dois na morte do menino, que desapareceu de sua casa no último dia 5.

A polícia se baseia nas contradições apresentadas por ambos nos depoimentos --mas não revela quais são.

"As contradições ajudam as investigações e reforçam o que já temos", afirmou o delegado Paulo Henrique Martins de Castro.

Ontem, Natália Mingoni Ponte, 29, e Guilherme Raymo Longo, 28, foram ouvidos novamente pela polícia, em salas separadas.

Ambos tiveram a prisão temporária decretada no dia 10, quando o corpo de Joaquim foi achado no rio Pardo.

Castro afirmou já ter provas para indiciar Longo pelo desaparecimento e morte de Joaquim. Entretanto, disse aguardar os laudos dos exames das vísceras da criança, que devem ficar prontos em cerca de dez dias.

"Esses resultados irão apontar se havia substâncias no corpo. São fundamentais para que possamos ter noção do que ocorreu", disse.

O advogado Antônio Carlos de Oliveira, que defende Longo, disse que Castro não tem provas para indiciá-lo.

"Não há laudos periciais. As contradições não indicam que ele seja culpado, são apenas acessórios", afirmou.

O advogado de Natália, que nega participação na morte do filho, não comentou a declaração do delegado.

Ontem, a Justiça negou pedido de revogação da prisão temporária de Longo.


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