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Ary Jose Rodrigues (1933-2013)

Um dos fundadores da Beija-Flor

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Ary Rodrigues cantou todos os sambas-enredos da Beija-Flor, acompanhou todos os desfiles da escola, participou da escolha de todos os enredos apresentados pela azul e branco na Sapucaí.

Tio Ary, como os integrantes gostavam de chamá-lo, fez parte do nascimento da escola de Nilópolis (RJ), em 1948, mas já vestia a camisa bem antes, quando o grupo era apenas um bloco de Carnaval.

Nem o câncer de próstata o afastou do barracão. No mês passado, foi jurado na escolha do samba para 2014. Estava muito empolgado com o próximo Carnaval, pois sua escola vai se apresentar no dia do seu aniversário: 2 de março.

No desfile deste ano, já debilitado pela doença, passou mal na avenida após Neguinho da Beija-Flor citar o seu nome. No entanto, apoiado por um dos netos, fez questão de terminar a travessia.

Não era de falar muito, e sempre se emocionava quando o assunto era a sua escola do coração, para a qual tanto se dedicou. Além de participar dos preparativos de cada Carnaval, acompanhava de perto os trabalhos sociais mantido pela agremiação.

Morreu na madrugada do domingo (17), aos 80. Deixa a viúva, Nilza, com quem foi casado por quase 60 anos, três filhos --um já é falecido--, 12 netos e 11 bisnetos.

Haverá duas missas do sétimo dia: uma hoje e outra amanhã, ambas às 19h, na paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Nilópolis.


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