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Tarifa mensal de Londres, Paris ou NY é mais vantajosa do que a de SP

Nessas metrópoles, é possível fazer mais viagens levando-se em conta o bilhete unitário

Promessa de campanha, modalidades diária e semanal ainda estão em estudo, diz prefeito Fernando Haddad

DE SÃO PAULO

A tarifa mensal do transporte em algumas das principais metrópoles do mundo é mais vantajosa do que o Bilhete Único Mensal que começará a funcionar em São Paulo no próximo dia 30.

Por aqui, o novo bilhete vai compensar financeiramente apenas para quem realiza mais de 49 viagens por mês usando ônibus e metrô.

O número é obtido com a divisão da nova tarifa mensal (R$ 230) pela tarifa unitária integrada (R$ 4,65).

Quem faz dois deslocamentos por dia útil (para ir ao trabalho e voltar para casa, por exemplo) gasta, em média, R$ 16 a menos do que o valor da tarifa mensal.

Os bilhetes mensais seguem regras que variam de acordo com o país, mas, em geral, são mais vantajosos do que em São Paulo em cidades como Paris, Londres ou Nova York.

Sistema semelhante em Paris já compensa para quem faz mais de 38 viagens por mês. Em Nova York, 44. E em Londres, 41.

O bilhete paulistano também requer cadastro prévio, o que na prática inviabiliza seu uso por turistas. Isso ocorre também em Londres e Paris, mas elas oferecem planos específicos para turistas.

Ontem, o prefeito Fernando Haddad (PT) informou que as modalidades diária e semanal, que também integravam sua promessa de campanha, ainda estão em estudo.

O bilhete mensal aumentará ainda mais os gastos públicos com transporte, num contexto de queda nas receitas devido ao congelamento de tarifas após os protestos de junho.

A prefeitura estima que em 2014 haverá um aumento de R$ 400 milhões em subsídios ao sistema municipal.

No caso do Estado, a estimativa é que a receita do Metrô e da CPTM caia no máximo R$ 108 milhões. Segundo o secretário Jurandir Fernandes (Transportes Metropolitanos), o valor será compensado na CPTM com subsídios e no Metrô com corte de despesas.


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