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Para polícia, padrasto se contradiz em reconstituição

Suspeito da morte do enteado Joaquim, Guilherme Longo ouviu gritos de 'assassino'

GABRIELA YAMADA DE RIBEIRÃO PRETO

A reconstituição da madrugada do último dia 5, data em que o menino Joaquim Ponte Marques, 3, supostamente desapareceu, foi marcada por contradições do padrasto, Guilherme Raymo Longo, 28, principal suspeito do caso.

Entre as contradições da reconstituição, segundo o delegado Paulo Henrique Martins de Castro, está o tempo que Longo disse ter percorrido de sua casa até o local em que teria tentado comprar cocaína no dia do desaparecimento do enteado.

Em depoimento, ele afirmou que, entre a ida e a volta, foram 40 minutos. Ontem, no entanto, ele percorreu o mesmo trecho, de 1.600 metros, em 20 minutos.

Ainda conforme o delegado, outras contradições dentro da casa da família fizeram com que ele descartasse a participação de uma terceira pessoa no sumiço do garoto.

O advogado do padrasto disse que as contradições não incriminam seu cliente.

Durante toda a reconstituição, que durou cerca de duas horas, Longo ouviu gritos de "assassino" das cerca de 200 pessoas que foram ao local protestar, de acordo com a PM. Ele teve de ser escoltado pela cavalaria da polícia para não ser agredido.

Depois da reconstituição, Longo voltou para a delegacia e, de lá, foi levado à Delegacia Seccional de Barretos, onde permanece preso.

A mãe de Joaquim, Natália Ponte Marques, 29, que também está presa, não participou da simulação.

Ela permaneceu na DIG (Delegacia de Investigações Gerais) durante a tarde e depois foi levada de volta à cadeia feminina de Franca.


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