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Carolina Evalda Zilio (1936-2013)

Lina, uma pianista apaixonada pela família

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Quando tinha apenas 11 anos, Carolina Zilio e as três irmãs mais novas foram abandonadas pelo pai. Como a mãe não tinha condições de criá-las, cada uma das pequenas foi para a casa de uma tia.

Apesar de viverem separadas fisicamente, eram extremamente ligadas, inclusive com a mãe, união que permaneceu por toda a vida.

As lembranças do abandono, no entanto, não impediram Lina de acreditar na família. Alegre, sempre focava o lado bom das pessoas.

Gostava muito de artes e, com a ajuda de amigos, aprendeu a tocar piano ainda na juventude. Purista, tinha a música erudita como sua preferida. Não chegou a tornar-se uma concertista, mas promoveu músicos, principalmente pianistas.

Criou a orquestra da igreja Congregação Cristã do Brasil da qual participava, na zona sul de São Paulo. Era a coordenadora da área de música e principal organista.

Conheceu o marido, Arnaldo, durante uma carona para o litoral paulista --ela e as irmãs adoravam ir à praia. Tinham personalidades muito diferentes, mas foram casados por mais de 50 anos, até maio, quando ficou viúva.

Desde a infância, era a "capitã" da turma, sempre tomando a frente em qualquer situação. Falante, tinha extrema facilidade para interagir e fazer amizades.

Morreu anteontem, em decorrência do mal de Parkinson, aos 77 anos. Deixa os três filhos, Arnaldo, Ana Maria e João --que também é pianista--, e os três netos.


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