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Clodomiro Rivelini (1948-2013)

Riva, escultor de Embu das Artes

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Por meio de suas esculturas, Clodomiro Rivelini gostava de representar o dia a dia dos brasileiros. A menina dos olhos era a série de obras sobre as favelas. De tamanhos variados, traziam construções e personagens sem detalhes específicos, uma de suas características.

Há 35 anos, para se dedicar ao seu ofício, trocou a capital paulista, sua terra natal, pela vizinha Embu das Artes, já naquela época conhecida por acolher artistas.

Desde então, sempre vendeu seus trabalhos no centro da cidade. Riva era um dos criadores da Palhoça dos Artistas, no centro histórico. Nunca trabalhou com galerias, pois preferia vender diretamente aos turistas.

Tinha uma personalidade extremamente forte. Agia de maneira intempestiva, falando o que vinha à cabeça, e por muitas vezes brigou com grandes amigos. No entanto, arrependia-se logo depois, sempre pedindo perdão.

Ao mesmo tempo, era extremamente alegre. Gostava de ir a festas e de dançar e cantar.

Pescar era seu hobby preferido e a única coisa capaz de fazê-lo largar uma obra pela metade. Toda segunda-feira, fazia questão de tirar o dia de folga para descansar ao lado de algum rio ou açude.

Há cerca de seis meses, descobriu um câncer, já em estágio avançado. Morreu na segunda (18), aos 65 anos. Deixa a viúva, Isa, com quem viveu por 31 anos, e o filho Renato, do primeiro casamento.


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