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Praias ficam sem caixas eletrônicos após roubos

Um equipamento foi explodido na sexta

RICARDO HIAR COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM CARAGUATATUBA (SP)

Uma série de explosões de caixas eletrônicos no litoral norte de São Paulo nos últimos anos deixou um vácuo de equipamentos em diversos bairros, causando transtornos a moradores e turistas.

Em alguns bairros e praias, não restou nenhum.

O episódio mais recente foi na madrugada de sexta-feira, quando oito homens explodiram um caixa em Maresias, em São Sebastião.

Dois guardas municipais ouviram o barulho e abordaram os bandidos. Houve tiroteio. Na fuga, o grupo abordou uma van da Prefeitura de Ilhabela que levava um doente a São Paulo. Motorista e passageiro tiveram de descer.

O veículo foi abandonado pouco depois. A suspeita é que a quadrilha tenha fugido de barco. A ação, com enredo cinematográfico, tem se tornado mais frequente em São Sebastião. Em Juqueí, havia 11 caixas eletrônicos em 2011. Com explosões e assaltos, não sobrou nenhum.

Gilmar Santos, 43, morador de Juqueí, encara a estrada até Boiçucanga para usar o serviço no caixa eletrônico.

"Temos que nos deslocar de 15 a 20 km para encontrar o caixa e torcer para que esteja funcionando", afirmou.

As praias de Camburi, Maresias, Barra do Una, Boraceia e Porto Grande, em São Sebastião, também registraram explosões e ficaram sem caixas eletrônicos.

O mesmo ocorreu na vizinha Caraguatatuba, onde assaltantes destruíram equipamentos de bancos, principalmente em postos de gasolina. Em Massaguaçu e Palmeiras, os caixas não voltaram.

"É uma dificuldade grande, porque agora só nos resta ir até o centro para fazer qualquer transação bancária", disse a comerciante Amélia Souza Lopes, 52.

Segundo o Itaú, os caixas em estabelecimentos comerciais dependem de um contrato com o comerciante, que muitas vezes opta pela não continuidade após os roubos.

O Santander diz que desde 2012 mantém 54 caixas no litoral norte. Apesar de alguns não terem sido repostos após explosões, foram instalados novos em outros locais.

Em nota, a Federação Brasileira de Bancos defende ações como impedir o acesso de bandidos a explosivos.


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