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Assalto esvazia shopping e termina com PM baleado

Seis ladrões atacaram loja de surfe do Plaza Sul no final da tarde de ontem

Soldado ferido estava de folga e passava em frente ao prédio quando se deparou com dois assaltantes em fuga

DHIEGO MAIA FELIPE SOUZA DE SÃO PAULO

O Shopping Plaza Sul, na zona sul de São Paulo, foi esvaziado e fechou as portas por mais de duas horas ontem após assalto a uma loja de surfe. Um policial militar à paisana levou um tiro de raspão na cabeça quando passava em frente ao prédio.

Segundo a Polícia Militar, seis assaltantes invadiram a loja Surfers Paradise, no primeiro piso do shopping, por volta das 17h20. Levaram relógios, óculos e objetos de funcionários.

Dois assaltantes fugiram pelo hipermercado. Os demais saíram pela garagem. O soldado, que estava de folga, passava em frente ao prédio quando os dois criminosos saíram do hipermercado e correram em sua direção. Ele foi atingido após esboçar reação, segundo a PM.

Um dos seguranças disse que, durante o assalto, os lojistas foram avisados por meio de rádio para que as lojas fossem fechadas.

Depois da fuga dos criminosos, o shopping foi esvaziado para que a polícia fizesse uma varredura --havia a suspeita de que algum assaltante pudesse ter se escondido. As sessões de cinema foram interrompidas e as pessoas, levadas para outra área.

O dono da loja Surfers Paradise, que pediu para não ser identificado, disse que ao menos dois dos seis criminosos estavam armados. Ele contou que eles levantaram a camisa para mostrar a arma. "Foi tenso. Fazer o quê? Quando eles querem assaltar, assaltam", afirmou.

Ele afirmou que, nos últimos cinco anos, a loja, localizada ao lado de uma das entradas do centro de compras, já foi assaltada três vezes.

Luis Teixeira, gerente de uma loja de itens para esportes radicais, disse que houve tumulto durante a ação.

"Ninguém pôde sair porque a loja fechada era o local mais seguro que havia no momento. Hoje [ontem] vai ser um dia perdido para todos os lojistas." Apesar de o shopping funcionar até 22h, pouco depois das 20h já havia muitas lojas fechadas e poucos clientes fazendo compras.

A Polícia Civil vai usar as imagens do circuito interno de segurança para identificar suspeitos.

OUTROS CASOS

Em julho, foram registradas três invasões a shoppings da capital no período de 11 dias. Os alvos foram joalherias nos shoppings Ibirapuera e Morumbi e uma revendedora de produtos da Apple no Pátio Paulista.

No Ibirapuera, duas joalherias foram invadidas simultaneamente num final de tarde. Assustados, clientes se esconderam no banheiro.


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