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Homicídios caem pelo 7º mês e roubos têm 5º aumento seguido

Dados de outubro apontam queda de 22% nos assassinatos e alta de 19% nos roubos no Estado

Nos primeiros dez meses do ano houve 146 homicídios a menos e 13 mil roubos a mais em SP em relação a 2012

ROGÉRIO PAGNAN ANDRÉ MONTEIRO DE SÃO PAULO

Os homicídios caíram em outubro pelo sétimo mês seguido e os roubos cresceram pelo quinto mês consecutivo no Estado de São Paulo.

Dados divulgados pelo governo mostram que os registros de assassinatos recuaram 22,4% em relação ao mesmo mês do ano passado, de 504 para 391 casos. Já a quantidade de vítimas caiu 27,4%, de 569 para 413.

Essa queda foi puxada, em grande parte, pela capital, onde os homicídios recuaram 28%: de 150 para 108 casos.

Foi a maior queda desse tipo de crime registrada no Estado desde abril de 2011, quando os dados passaram a ser divulgados mensalmente.

O secretário Fernando Grella Vieira (Segurança) afirmou que São Paulo pode fechar este ano próximo da marca de 10 assassinatos por 100 mil habitantes --meta em que a soma dos crimes não seria mais considerada epidêmica. Hoje, a taxa é de 11,06.

O acumulado de 2013 de assassinatos de janeiro a outubro tem queda de 4%. Isso representa 146 homicídios intencionais a menos --foram de 3.835 casos para 3.689.

Parte da redução agora está ligada aos altos índices do segundo semestre de 2012, quando houve uma guerra não declarada entre policiais e membros da facção PCC.

Em outra ponta da gangorra, houve recorde no crescimento de registros de roubo pelo menos desde janeiro de 2012. O aumento dos casos em outubro foi de 19%, de 19.196 para 22.818. Já os latrocínios (roubo seguido de morte) passaram de 21 para 29.

No acumulado no ano, os roubos cresceram 6,4% no Estado. Isso representa quase 13 mil casos a mais em 2013, na comparação entre janeiro e outubro de 2012.

Grella afirma que existem vários fatores que podem explicar esse crescimento. Citou até a hipótese de redução da subnotificação dos crimes.

"Não estou atribuindo o aumento só à subnotificação. Eu disse que é uma possibilidade. Outra possibilidade é de que há problemas na atuação da polícia em alguns setores. Em alguns distritos, em algumas áreas", afirmou.

"A hipótese mais provável para o crescimento de roubos é a ineficiência do trabalho preventivo e repressivo da polícia", disse Luís Flávio Sapori, professor da PUC Minas.


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