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Foco

Usuário se mobiliza por nova 'praça' no Conjunto Nacional

Moradores e funcionários de empresas querem que 'parklet' seja definitivo

FELIPE SOUZA ANDRÉ MONTEIRO DE SÃO PAULO

Moradores e funcionários de empresas dos Jardins, área nobre da zona oeste de São Paulo, organizam um abaixo-assinado para que a mais nova área de convivência da região se torne definitiva.

Desde 7 de novembro, foi instalado na rua Padre João Manuel, ao lado do Conjunto Nacional, um "parklet" --espécie de praça criada nos EUA (daí o nome em inglês), com bancos e vagas para bikes. Fica na rua mesmo, sobre duas vagas de estacionamento.

A iniciativa é da ONG Mobilidade Verde, em parceria com a Bienal de Arquitetura. O projeto, do coletivo Design OK, teve apoio de diversas entidades e foi autorizado pela prefeitura. Os custos foram bancados por cinco patrocinadores.

O "parklet" do Conjunto Nacional é o terceiro a ser montado. Em agosto, dois deles --chamados de Zonas Verdes por ocuparem vagas de Zona Azul-- ficaram uma semana em Higienópolis e no Itaim Bibi, também na zona oeste.

A nova praça terá uma duração maior, mas a previsão é que a estrutura seja desmontada no próximo dia 7.

Usuários, porém, se mobilizam para tentar manter a intervenção definitivamente. Ou pelo menos por mais tempo.

"Venho sempre aqui na hora do almoço. Não quero que tirem esse local. São duas ou três vagas de carro que fazem a diferença", diz o aposentado José Virgílio Bassetto.

Desde da implantação, a área virou atração e recebe desde funcionários dos escritórios até moradores que descem dos apartamentos para ler um livro ou passear.

"A gente sempre se reúne aqui para esperar o pessoa depois do trabalho", afirma Fernanda Graciano, que trabalha na região. "Não sabia do abaixo-assinado, mas assim que puder vou assinar também."

A ideia é que o documento com as assinaturas, ainda não contabilizadas, seja encaminhado à prefeitura.

Na tarde de ontem, pelo menos 11 pessoas estavam sentadas nos bancos aproveitando a atração, que fica aberta 24 horas, mas tem uma monitora no período diurno.

"É super-seguro até à noite. Tem uma baita lâmpada aqui na frente. O pessoal sente falta de um ponto de internet wi-fi, mas acho que não precisa inventar muito", diz Bassetto.


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