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Lucia Di Sessa Patricio (1929-2013)

Tia Lu era o bom humor em pessoa

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Lucia Patricio estava sempre alegre. Muito engraçada, adorava fazer brincadeiras, principalmente com crianças.

Quando jovem, passou por momentos difíceis: perdeu a mãe no aniversário de 21 anos e o pai, de quem cuidou após a viuvez, dez anos depois.

Mesmo assim, considerava-se uma pessoa feliz. Quando já nem pensava mais em se casar --havia distribuído todo o enxoval entre as sobrinhas--, conheceu Antonio.

A paulistana era secretária de um dentista na região central da cidade. Anna Maria, paciente do consultório, achou que Lucia seria uma ótima companhia para o pai, viúvo, e propôs o encontro.

Os dois casaram-se em 2 de setembro de 1971. Ele já era aposentado, e ela parou de trabalhar. Aproveitaram as três décadas de casamento viajando pelo Brasil e o exterior. Portugal era um dos lugares favoritos do casal.

Tia Lu, como era carinhosamente chamada na família, adotou como seus os filhos e netos do marido.

Muito prestativa, fazia bordados que eram doados por meio da igreja. Também adorava acompanhar pelo rádio os jogos do Palmeiras, seu time do coração. Entendida de futebol, comentava as partidas até o final da vida.

Fumante, tinha problemas pulmonares. Morreu na sexta-feira (22), aos 84. Viúva, deixa os enteados, Anna Maria e José Antonio, seis netos, três bisnetos e 20 sobrinhos.

A missa do sétimo dia será amanhã, ao meio-dia, na paróquia Imaculada Conceição, Bela Vista, São Paulo.

coluna.obituario@uol.com.br


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