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USP é a 11ª melhor entre países emergentes

Brasil tem quatro universidades entre as 100 melhores; China lidera

Ranking britânico THE avaliou pela primeira vez instituições dos Brics e de mais 17 nações 'em ascensão'

SABINE RIGHETTI DE SÃO PAULO

Há quatro universidades brasileiras entre as cem melhores dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e de outros 17 países emergentes. Mas nenhuma delas está no topo da lista.

A análise --primeira desse tipo-- foi divulgada ontem pelo britânico THE (Times Higher Education), que também elabora o principal ranking de universidades do mundo.

A USP aparece em 11º lugar na lista. Antes dela, há instituições da China, da África do Sul, de Taiwan, da Turquia e da Rússia.

"A avaliação mostra que é fundamental ensinar em inglês", analisa o físico da Unicamp e especialista em ensino superior Leandro Tessler.

"Todas as top 10' ensinam em inglês. A primeira da lista que não ensina em inglês oficialmente é a USP."

Além da USP, também aparecem no ranking as brasileiras Unicamp (em 24º lugar), a UFRJ (60º) e a Unesp (87º).

A China, que lidera a classificação, tem 23 universidades listadas --quatro delas entre as dez melhores.

"O mais trágico para o Brasil é só ter quatro entre as cem melhores", avalia Tessler.

De acordo com Fran Langdon, do THE, os 22 países analisados têm investido grande quantidade de recursos públicos em ensino superior.

"Decidimos fazer uma análise específica de emergentes porque sabemos que o investimento em universidades faz parte da estratégia desses países", diz Langdon.

"Muitas dessas instituições não ficam visíveis nos rankings internacionais."

É o caso do Brasil: o país despareceu da lista do THE de 200 melhores universidades do mundo neste ano.

No ano passado, a USP, única que figurava na lista, ocupava o 158º lugar na classificação mundial de escolas.


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