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Proibição de vestibular vai incluir 5 federais

Universidades são de Amapá, Pará, Espírito Santo, Paraná e Rondônia

Apenas a UFPR poderá reverter a medida no próximo ano; as demais só poderão mudar o veto em 2015

FLÁVIA FOREQUE DE BRASÍLIA

Cinco universidades federais não poderão receber calouros em cursos considerados de má qualidade pelo Ministério da Educação.

Do total de 270 graduações --das áreas de ciências humanas, sociais aplicadas e afins, além de tecnológicos-- punidas pela pasta, sete são da rede pública.

No ano passado, a punição do MEC afetou 14 cursos de seis universidades e três institutos federais.

Das cinco universidades punidas neste ano, apenas a UFPR (Universidade Federal do Paraná) poderá reverter a medida já no próximo ano.

Isso porque os cursos da instituição punidos, de jornalismo e comunicação social (publicidade e propaganda), apresentaram viés de melhora entre 2009 e 2012.

Ou seja, receberam nota insuficiente nos dois anos, mas mostraram uma evolução positiva (saltaram de um conceito 1 para 2, por exemplo).

As demais, de acordo com as regras definidas pelo MEC, conseguirão reverter a medida apenas em 2015.

As universidades punidas dizem que o resultado está equivocado ou foi provocado por boicote dos estudantes, com entrega da prova em branco.

PESO DO ENADE

A crítica sobre o peso do Enade (55%) na elaboração do CPC (Conceito Preliminar de Curso) também é recorrente entre representantes de instituições privadas.

Em coletiva anteontem, o ministro Aloizio Mercadante (Educação) rebateu o posicionamento.

Ele argumentou que outros fatores analisados pela pasta corroboram a qualidade duvidosa desses cursos.

Entre as 270 graduações punidas, por exemplo, 90% possuem até 30% de doutores no seu corpo docente.


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